sexta-feira, 27 de maio de 2011

Europa 2011 - Capítulo I

DIÁRIO DE UMA VIAGEM I
Fátima Santos
27/04/2011 (4ª feira) – Eu e Gleib, chegamos no Aeroporto mais ou menos às 18hs. Jantamos e  nos encontramos com a turma, que já estava fazendo o “check-in”.  Nos despedimos e, junto com meus amigos,  entramos no portão de embarque. Ficamos aguardando uns 30 minutos, e, finalmente embarcamos! Não passava nem pensamento, mas a viagem foi tranqüila, graças a Deus!  Jantamos, dormimos e tomamos o café da manhã na aeronave. Lá vamos nós rumo à Paris!
28/04(5ª feira)- Depois de 11:30hs. de viagem, finalmente, chegamos em Paris! A aterrissagem foi tranqüila e perfeita. O piloto até foi aplaudido! Graças a Deus, tudo em paz! É, mas tinha que ter algum “furo”... Avelina esqueceu os óculos na bolsa do assento do avião e, só lembrou quando já tínhamos passado pela PF. Quem vai voltar? Murilo se ofereceu! Cabra-macho, pois como iria se comunicar se não fala francês e os caras não falam português? E lá foi ele fazendo todo o caminho de volta para o avião. Foi barrado pela PF. Eles não o entendiam e ele não os entendia também! (Murilo, conte sua aventura!). Acho que foi mais ou menos assim: ele fazia gestos com os dedos em forma de rodela, em frente aos olhos, prá demonstrar que eram óculos. Por fim teve uma alma caridosa que falava português e o entendeu. Passou um comunicado pro avião e acharam os óculos da Avelina! Ah! Que alívio quando vimos “Murilinho, meu bem”, saindo daqueles labirintos imensos, mostrando os óculos! Ficamos tão felizes que, esquecemos a etiqueta e começamos a aplaudir e a gritar: “É O MURILO”! É O MURILO”! De repente, escutamos outros gritos de euforia, também. Era o rapaz da PF, que confere os passaportes! Entrou também no clima e gritava: “ É MURILO”! É MURILO”! Claro que com sotaque, né? Ainda bem! Pegamos as bagagens e saímos para pegar um taxi grande, pois éramos sete!




O fiscal dos taxis providenciou uma van, que acomodova bem, seis passageiros! Fomos apertadinhos, mas valeu! Pegamos um engarrafamento do caramba! Para nossa surpresa, o motorista tinha a cara do Milton Nascimento! Claro que não deixamos por menos! Quando chegamos no Hotel (ETAP), fizemos questão de tirar fotos com ele! Ele “se sentiu” e disse que conhecia o “Milton”...
Chegamos no Hotel, mais ou menos, às 18hs. Deixamos nossas bagagens e saímos para fazer o reconhecimento do território! Pegamos um trem “0800”, umas vezes errado, mas enfim, conseguimos chegar ao Arco do Triunfo, na Champs-Élysées! Aí, foi que vi que estávamos em Paris!  
 

Passeamos por essa avenida, vimos vitrines maravilhosas, pessoas de todas as raças e gostos! Tudo novo prá gente (menos pro Ruy)! Jantamos numa Pizzaria, tiramos fotos e, depois voltamos para o Hotel.
Eu, Avelina e o casal Ferraz, pegamos um taxi. Ruy, Ana e Murilo voltariam de trem. Deixo para eles contarem a aventura pois quase foram presos!. (Ver o relato nos comentários)
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29/04 (6ª feira) – Tomamos o café da manhã e saímos para conhecer os pontos turísticos de Paris. Fomos a Torre Eiffel, enfrentamos uma tremenda fila para curtir Paris lá do alto. 



A Torre Eiffel foi construída por Gustave Eiffel para a Exibição Universal de 1889, em Paris, realizada na data do centenário da Revolução Francesa. Uma estrutura revolucionária para a época. Ainda hoje, é um dos principais símbolos de Paris e da França.

A Torre levou dois anos para ser concluída e foi inaugurada pelo Príncipe de Gales que, posteriormente, tornou-se o Rei Eduardo VII do Reino Unido.

A altura total da Torre é de 320,75m. Até a época da construção da Torre Eiffel, a edificação mais alta erguida por seres humanos era a Grande Pirâmide de Quéops, no Egito, com 138 metros de altura e quase cinco mil anos de idade. A Torre Eiffel permaneceu como a construção mais alta do mundo até 1930”. 

Depois fomos conhecer o Arco do Triunfo. Bem interessante também, principalmente quando olhamos lá de cima e vemos a estrela que é formadapelo conjunto de avenidas.

O Arco do Triunfo, também chamado Arco da Etoile (estrela, em francês), um monumento ao império napoleônico, foi mandado construir por Napoleão Bonaparte, estando situado no ponto mais elevado dos Campos Elíseos. Foi projetado por Chalgrin em 1806 e inaugurado em 1836. É o maior de todos os arcos de triunfo, repetindo numa escala muito maior o modelo do arco de Tito em Roma. É considerado a obra-prima da arquitetura neoclássica, quer pela fidelidade às formas antigas, quer pela concepção urbanística de grandiosidade que lhe está subjacente. O nome Etoile advém-lhe do fato de se situar no cruzamento de várias avenidas em forma de estrela, dominando pela sua monumentalidade todo o eixo constituído pelos Campos Elíseos”.


A noite, fomos curtir no Quartier Latin, onde jantamos e fizemos umas comprinhas básicas.
O Quartier Latin (Quarteirão Latino) é uma área que fica no 5º bairro
e em parte do 6º bairro de Paris, na França, na margem esquerda
(sul) do Rio Sena, em torno da Universidade de Sorbonne.
O nome deriva da língua latina, que foi amplamente falada na Idade Média e próximo à universidade.
Atualmente, ainda abriga vários estabelecimentos de ensino superior, como a École Normale Supérieure, a École des Mines de Paris e os Jussieu campus universitário. Outros estabelecimentos, como a École Polytechnique, foram realocados para locais mais espaçosos.
É conhecido pelo seu ambiente animado e muitos bistrôs, e por ter reunido muitos a
rtistas e escritores em sua história”.






4 comentários:

anaC disse...

O desejo do Ruy era que tomássemos logo um banho de Paris. Ou seja que o plano era partir logo para a cidade
Nosso hotel estava fora de Paris porém, o trem RER integrado ao metro mais um tramway maravilhoso, fazia o percurso em pouco mais de meia hora.
Já começamos as meninas (Fátima, Avelina e eu) demorando a sair. É que, no nosso quarto, estávamos um pouco apertadas e demoramos um pouco em organizar as nossas coisas.
Depois demoramos em achar onde comprar boleto, em achar a estação certa ... Mas, que importa, estamos na Cidade Luz! Ah! Que maravilha!
Emergimos ao pé do arco de triunfo e saímos andar pelos Champs Eliseés morrendo de fome, esperando aparecer uma pizzaria italiana que Ruy tinha anunciado. Curtindo, claro, cada cantinho, cada vitrine, os transeuntes, o ar frio. Finalmente, apareceu ela: a pizzaria! Sim! Jantamos umas massas maravilhosas, os bebuns curtimos vinho e, na hora de voltar, descobrimos que não havia mais metro.
Taxi. Mas é muito difícil achar taxi nessa cidade. A muito custo, achamos um. Aquela questão, éramos sete... Fretamos Fátima, Avelina, Dimas e Vera nele. Ruy, Murilo e eu decidimos que éramos corajosos e fortes o suficiente para encarar o que fosse.
O que fosse resultou ser duas combinações de metro que nos levaram ao nosso trem RER completamente fechado e nós três presos dentro da estação sem achar a saída! Um guarda levando um cão com boçal de plástico rígido veio com cara de poucos amigos perguntar o que estávamos fazendo lá. Como pedimos para achar a saída, nos conduziu por entre guardas, garis, vias e catracas, até uma cortina de ferro que precisou destrancar e levantar para nos entregar à noite impiedosa! Perdidos e abandonados! Mas onde??? Levantei a vista: a silueta de Notre Dame recortada conta o céu nublado! Em plena praça Saint Michel! Assim é bom estar perdido e abandonado!! Uau!
Sem outra opção, quase que com o rabo entre as patas, saímos à caça de um taxi. O primeiro nem quis ir até nosso bairro, mas nos levou a um segundo e finalmente chegamos a nosso hotel, destruídos e alguns euros mais pobres, às tres horas da madrugada!
Durante nossa infrutífera tentativa de combinação de metro, compartimos o vagão com um barulhento grupo de jovens brasileiros. Rapazes e moças de em torno de 20 anos ou pouco mais, com aspecto de muito educados, pareciam conhecer muito o lugar, imaginei que estivessem estudando lá. Nós, discretos e caladinhos, eles sem supor que alguém entendesse o que falavam, rolavam as conversas sobre sexo e bastantes palavrões. Quando fomos trocar de trem, demos muitas voltas até achar o lugar de pegar o seguinte que resultou ser exatamente onde o grupo dos brasileirinhos estava esperando também. Decidimos perguntar a eles para confirmar se era ali mesmo, Ruy foi falar com eles. Aaaaa! O que foi a gargalhada envergonhada dos rapazes quando nos reconheceram do outro trem e perceberam que éramos brasileiros!! Tinha um que, rindo sem parar, tampava o rosto e repetia “juro que nunca mais, nunca mais...!” Eu ri muitoooo! Disse, não se preocupa, tenho três filhos iguais a vocês.

Leopoldino disse...

Caramba! Que aventura de vcs!

maitehar disse...

Que aventura!!! hahaha
Muito legal a aventura! Me deu vontade de ficar perdida num lugar desses!
bjs!

Cyrano Moreno disse...

Nossa, que bacana!!! Muito boa viagem, repleta de aventuras e histórias para contar... Me diverti lendo!

Beijão a todos do coral, estou com saudades!

Cyrano.